segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Setembro, o mês do espantalho.
palhação pentelhudo se masturbando enquanto corre atrás de menininhas virgens nas noites de brasília, quem diria. esse é meu labirinto orgânico. meu estado de choque, meu pânico, minha paralisia.

Outubro, o mês do agasalho.
meu querido, quantas mil conchinhas na nossa beira! que esse rio nunca esbarre. preciso de você meu ursinho, preciso que me amarre. se não eu nunca volto, meu carinho... eu saio de casa e nunca mais acerto o caminho.

hoje,
meus pés não poderiam me impulsionar pra frente em um solo diferente de uma ilha deserta. já não há mais espaço. não há coisa certa. meu deus o que eu faço? você me dá azia. minha buceta anda fria, congelante, e dura como aço.