terça-feira, 30 de abril de 2013

espero que ninguém se sinta ofendido, não é mesmo minha intenção. pero não tenho problemas em insultar idéias. e não penso, meu bem, que suas idéias escrotas te substituem ou te totalizam. eu, você, a gente, é mais. a idéia que faço de você, a idéia que faz de mim e a fluidez disso tudo, é a nossa mágica. o tecido no qual fazemos nossas acrobacias. e escorregamos e queimamos tantas vezes nossas mãos. e eu te amo, e vejo um espetáculo lindo em construção... é um pensamento que violenta tudo! que me veste desse espartilho sufocante. pareceria lindo em um conto de fadas, o sonho de toda princesa... mas eu quero, meu bem, que essa idéia vire pó. é uma babaca imbecil ignorante intransigente má cobra venenosa rata desprezível uma vida que já demorou demais.
você, quero que vire cachoeira  se refresque goze litros e litros e seja cada vez mais feliz...
eu lembro do rio de janeiro, me vem a imagem do cristo redentor e seus mil tentáculos. da beleza anulada no arpoador. do seu rosto em lágrimas emergindo no oceano atlântico. o impacto tectônico. e eu me segurando com os dentes em outra boca pra não cair das pedras como uma oferenda à sua tristeza sagrada.
eu lembro de me culpar por enxergar beleza. nas noites não dormia, que sonhando podia lembrar que já sequer existi.
tantos mistérios amor tantos eternos.
um dia veremos algum resultado dos feitiços que quebramos?
não é como as porcelanas da vovó, queridx.

terça-feira, 2 de abril de 2013

_ você não é muito novo pra ter todas essas dores?
_ é que vivi muitos anos no armário.