quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

_ é que são os mesmo fatos, saca? o que muda são as percepções...
_ mas cê num acha que as percepções também fazem os fatos?
foi só uma brisa fraca não posso parar de escrever porque estou sendo observado. as coisas todas.
ele tem saudades. eu sei. dá pra ver pelo assobio.

dessa vez eu vou produzir! vou fazer um monte! eu nem me preocupo com a brisa já até ó... nem aí... essssas essas coisas que dão nos nervos devem ser todas excreções da conjuntura histórico-política da américa latina como um todo em linhas gerais...

eu queria cantar uma música horrível.

uma bruxa de louça do tim burton.
confortável confortável nunca será.
só uma brisa vez ou outra,
fraca,
quase um segredo.
é só olhar nossos poemas, estão todos em ordem alfabética. e fazer a ordem contrária não é subverter a ordem, não mais. agora é atraso.
o agora é um atraso. ou um estanque. a gente tá pisando, já, no improvável. usando dessas metáforas batidas em ferro velho montando caça-galáxias. e parece que nem a antropologia me livrou da artegocêntrica.
as crianças não amam cheirinho de uva. cheirinho de morango até engana a morte, mas as crianças morrem mesmo assim. e depois ou detestam cheirinho de tutifruti ou se viciam em cheirinho de cânfora ou usam cheirinho de menta que parece mais apropriado aos maremotos refrescantes do morgante diadia anoitece ou não durmam ou não a chuva é sempre curiosa e depois entediante dúvida e depois esqueci e depois uma fotografia e depois tanto faz até que um dia ummmmmm que bruxaria é essa?
quem sou essa pessoa caindo mililitro por mililitro no rio do esquecimento que racha estruturas de barragens e ninguém nem comenta nem?

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

vinícius disse ser amigo das palavras... eu não, elas são só colegas de repartição.