quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

é só olhar nossos poemas, estão todos em ordem alfabética. e fazer a ordem contrária não é subverter a ordem, não mais. agora é atraso.
o agora é um atraso. ou um estanque. a gente tá pisando, já, no improvável. usando dessas metáforas batidas em ferro velho montando caça-galáxias. e parece que nem a antropologia me livrou da artegocêntrica.
as crianças não amam cheirinho de uva. cheirinho de morango até engana a morte, mas as crianças morrem mesmo assim. e depois ou detestam cheirinho de tutifruti ou se viciam em cheirinho de cânfora ou usam cheirinho de menta que parece mais apropriado aos maremotos refrescantes do morgante diadia anoitece ou não durmam ou não a chuva é sempre curiosa e depois entediante dúvida e depois esqueci e depois uma fotografia e depois tanto faz até que um dia ummmmmm que bruxaria é essa?
quem sou essa pessoa caindo mililitro por mililitro no rio do esquecimento que racha estruturas de barragens e ninguém nem comenta nem?

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