terça-feira, 5 de novembro de 2013

não quero reivindicar uma categoriazinha coisa mesquinha de arte para o que eu faço, não quero o reconhecimento institucional, nem o respeito, nem a tolerância, nem a adoração.
eu salgo o café.
não quero dizer que agora tudo é arte. na verdade, nunca e nada.
eu não luto pelo que eu sou, mas pelo que posso vir a ser
e aí, realmente, quero ver quem vai vir me dizer
o que será que será
o que não tem juízo.
(não esquecer a história*) (não se prender à história*)
(encontrar formas de vida em novas formas de dizer*)
(encontrar formas de dizer novas formas de vida*)
minha memória já tá tão gasta com coisas que não me importam.
eu tenho coisas mais importantes pra fazer
do que sobreviver.