terça-feira, 2 de julho de 2013

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não cupcake esse não é meu nome, meu nome é quem ele persegue, percebe? ah, gatinha se eu me fizer entender... borboletinha azul nem me agradeça acenda uma vela esquente a conversa tem mais aqui do que esqueleto e metáfora meu nada enroscado no seu no fim da tarde quando tudo é o que acreditamos ser fim de tarde numa tarde sem fim, é lindo né? mas não basta. ele quer mijar no sol. nós cravados aqui na ilha do diálogo. eu escondendo que sou a própria fumaça. vou te contar bem rápido. eles vão desconfiar se dissermos que já nos divertimos tanto. vão ficar putos com a gente. não fofura esse não é meu nome, meu nome foi o que você escreveu, meu corpo não tem nada a ver com meu corpo,. nem está. minha vida é um livro em chamas. tenta tirar uma foto da fome.
não era uma barata era uma metáfora não era uma metáfora era sangue não era a lua é brasil não era é agora não é uma metáfora é uma metralhadora não era eu agora sou eu não era agora não é um alívio é uma chamada pro levante não era um oi tudo bem? era não seria sim estou tristíssima e uma barata saiu da manga do meu casaco, mas faz muito tempo? tempo histórico, digo, eu acho, não, não pude avaliar na época se podia se avaliar, mas é um sentimento, não pode ser certo, não pode ser errado, sim! foi com um desconhecido minha primeira vivência do que mais tarde chamaria de amor não é esse o meu nome, mas tudo bem, prefiro que não me chame.