quinta-feira, 9 de junho de 2011

enlaçado ali só queria te acessar
porque acreditava, acredito.
se fosse ainda com minhas recusas
não me movendo, não te tomando, não falando o que sentia como na hora
permaneceria eu e minhas fantasias do que era tocar, sem trocar
dois corpos se utilizando como brinquedos fantásticos em matéria
como mesmo de borracha, que não são
a pele rasga.
existia o que queria de você e o que esperava que quisesse e não de mim
mas sempre tem o que não se imagina, sempre existe o trânsito
quando em permissão
o que nossos corpos podem ser quando em permissão
não o que penso e peço do seu, não o que prensa e pesa no meu
simplesmente por nunca mover assim a cintura e o quadril,
passaria ainda anos, independente das mil peles que se esfregassem em mim, transando apenas comigo mesmo.

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