quarta-feira, 29 de agosto de 2012

arrastem suas cadeirinhas um pouco para trás, crianças! teremos outro maravilhoso e absurdo pôr do sol em seguida! que dentro dessa janelinha desse veículo gigante caindo aos pedaços há duas cabecinhas ornadas em labirintos étnicos rindo litros e litros de gasolina cada vez que a máquina quebra e todo mundo acha que foi obrigado a parar mais uma vez...
não te amaria tanto mais até que, depois de uma noite drogado e perdido perambulando sozinho, fosse resgatado e gentilmente pousado em sua cama e sob os fundos e gentis olhos seus e de sua irmã dormisse longamente. foi a primeira vez que vi maria bethânia, mas não foi o baque, ainda é, ainda vejo, amor. rebento.
é gostoso pensar na mística dos encontros, você é minha bebê, sou seu bebê, a nível de experimentação, cada vez que olhar você irei tentar me despir de mais uma palavra, até que nossos olhos se refresquem em espelhos d'água artificiais e daí então quando nos abraçarmos da próxima vez vamos nos encharcar, desse algo que faço ser quando digo te amo, menina, futuro, petróleo intacto puro, força potência negra linda, bebamos até o corpo se diluir e ultrapassarmos a pele, e arrebatados de ressaca, longos e duvidosos, celebremos nosso percurso, nossa transformação, nosso suado fazer de nós.

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