segunda-feira, 8 de agosto de 2011

duas aspas gigantes de concreto fincadas ao redor dessa cidade
a vida em fim já é uma metáfora, mas essa cidade é óbvia demais
mistério banal
e é proibido fazer barulho essa hora da noite
que cobra clandestina ao sabor da sombra vai me dar o bote enquanto canto essa música silenciosa
de não quereres? quem pelo amor de si me implode pra fora daqui?

Nenhum comentário: