quarta-feira, 6 de junho de 2012

em busca não sei de quê agora ele quer controlar seus sonhos. gasta quinze minutos todo dia olhando sua própria mão. outro dia disse que transformou uma flor em um porco que aí fugiu de seu controle e saiu gritando. agora diz se conhecer de uma forma longinquamente inédita.
depois de falar a palavra h e t e r o n o r m a t i v i d a d e
ele parou e pesou-se, demorou-se. uns cinco minutos. o seminário acabou, sem sermão.
o olho aberto quase nada e da fresta que restava como a linha do horizonte baixava um sol vermelho. e era quase nada. (... mas aquela risada)
o dia ia durar, até que anoiteça duro.
há cobras eriçadas nos escuros de toda parte. basta haver sombra e eu quase nada dôo, só de medo, e acho que eles não entendem, mas vez ou outra  aparecem mordidos.

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