terça-feira, 30 de abril de 2013

eu lembro do rio de janeiro, me vem a imagem do cristo redentor e seus mil tentáculos. da beleza anulada no arpoador. do seu rosto em lágrimas emergindo no oceano atlântico. o impacto tectônico. e eu me segurando com os dentes em outra boca pra não cair das pedras como uma oferenda à sua tristeza sagrada.
eu lembro de me culpar por enxergar beleza. nas noites não dormia, que sonhando podia lembrar que já sequer existi.
tantos mistérios amor tantos eternos.
um dia veremos algum resultado dos feitiços que quebramos?
não é como as porcelanas da vovó, queridx.

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