quinta-feira, 24 de novembro de 2011

exímios momentos poros big-bang. na vontade louca fogo. no espírito norturno. na contemplação. no assombro. sou ainda reinvenções do que fui. não guardo rancores da entropia pela sua culpa boba. isso não é uma música triste, juro pra você. e eu não teria de me disfarçar de ritmo só pra te fazer perceber. experimentamos fogos de artifício. a beleza continua, desfocada mesmo, em uma fotografia em uma gaveta aberta de um armário céu. nada, nem que a gente morra.
isso que você espera. não chega. só pousa. e minha casa é um aeroporto.
devassa.
 a janela tá aberta e vai molhar tudo. mas depois seca. e é assim que eu gosto.
outro dia pensei em sair correndo em você em direção a nós feito um urso em chamas abraçando e queimando o mundo nosso todo, mas não.
lógico que os idiotas iam ver uma baleia morta na areia e iam querer explodir. viciados de merda.
sou um desertor. e não há culpa.
experimentamos fogos e artifícios. a beleza contínua, desfalcada mesmo, em uma fotografia em uma gaveta aberta de um armário seu.
nada.

Nenhum comentário: