terça-feira, 27 de setembro de 2011

santa caos
meu corpo de pele macia
se afunda em si
transvia-me do tédio
dessa tijolística languidez
me esparsa do medianismo
da branca pequenez

vê que tem um cardume inteiro
se debatendo na rede do vento
e no cerrar dos olhos não escorrem lágrimas
mas penas
santa caos,
meus sentimentos parecem todos
paranoias...

não me abraça, não me abraça
a destruição veio antes da minha infância
antes da minha imaginação.

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